É apenas um simples relato de maus serviços prestados numa oficina.
Quem me segue no twitter, teve a oportunidade de acompanhar esta história. Ora, cá vai:
Na sexta-feira passada (23 de Outubro), o meu carro avariou no eixo Norte Sul. Na prática, o motor desligou-se. Chamei o ACP, que muito eficazmente me rebocou o carro (peso embora eu tivesse ficado desiludido por não terem enviado um mecânico ao local, coisa que volta e meia anunciam como o “grande ex-libris do clube”). Mas até aqui, tudo bem.
Uma vez o carro sempre tinha sido sempre assistido no mesmo local (Europark Lisboa, na EN10, Casal do Marco) e que até tinha feito uma revisão há menos de 2 meses, contactei-os no sentido de saber se podiam receber a viatura para verificar e eventualmente reparar a avaria. Mostraram-se prestáveis e aceitaram sem reservas.
O carro foi entregue na Segunda-feira (dia 26 de Outubro). No dia seguinte, (Terça, 27), ligam-me para me informarem que o carro estava pronto. Motivo: O imobilizador estava activado. Tinha que pagar apenas 45€ pelo trabalho de desbloqueamento do imobilizador. Quando fui levantar o carro, perguntei o motivo pelo qual o imobilizador se tinha activo. Não me souberam responder.
Não fiquei convencido. No caminho para casa, notei que o comportamento do motor estava diferente do habitual, pelo que, quando cheguei a casa, resolvi armar-me em mecânico (com a ajuda do meu Pai e irmão, naturalmente). E bastou abrir o capot para descobrir duas coisas simples: Havia óleo no circuito de refrigeração (notámos que a cor do líquido anticongelante era amarela em vez de verde) e reparámos que o motor não tinha óleo!
Resolvemos levar de novo o carro à oficina. O senhor que nos recebeu, perante a nossa descrição, confessou que não tinham aberto o capot e perguntou “o carro saiu daqui a trabalhar ou não saiu?”. Parece que, muito simplesmente, tinham ligado o carro ao Computador de diagnóstico e que a bateria de testes apenas tinha indicado o bloqueamento do motor. Resolveu-se com um reset ao Sistema. Parece que é “o procedimento normal”… E nem repararam (sendo eles mecânicos habituados àquele tipo de carros) no funcionamento esquisito do motor.
No dia seguinte, fizeram outro diagnóstico (parece que desta vez não se fiaram apenas no que o computador dizia!), mas acabei por rebocar o carro para outra oficina e apresentei queixa no livro de reclamações.
Perante isto, e segundo a opinião de alguns amigos, hoje em dia, já não é preciso conhecimentos de mecânica para trabalhar numa oficina. Basta saber um pouco de informática.
Pela sua descrição, e sem perceber grande coisa de mecânica, parece-me que o bom senso e profissionalismo não abunda nessa oficina. aconselho a mandar essa reclamação para a DECO.
Atentamente,
bruno Carvalho