Benjamin Zander, no seu livro The Art of Possibility conta uma história, a que chama a Regra Número 6 (Rule Number 6).
Eis a história (minha tradução livre):
Dois primeiros-ministros estavam sentados numa sala a discutir assuntos de Estado. De repente, um assessor interrompe-os, gritando e batendo com o punho na mesa. O primeiro-ministro anfitrião respondeu baixinho: “Pedro, por favor lembre-se da regra número seis.”.
O assessor recompôs-se imediatamente e ficou calmo, pediu desculpa pela interrupção, e saiu da sala. Os primeiros-ministros retomaram a conversa. Alguns minutos depois, outro assessor entrou na sala a correr e a gritar. Uma vez mais, o primeiro-ministro anfitrião respondeu baixinho: “Maria, por favor, lembre-se da regra número seis.” A assessora acalmou-se imediatamente, desculpou-se, e saiu da sala.
O primeiro-ministro visitante disse: “Eu já vi muitas coisas na minha vida, mas nunca algo tão notável como isto. Diga-me, o que é a Regra Número Seis?”.
O primeiro-ministro anfitrião respondeu: ” É realmente muito simples. A regra número seis é “Não dê demasiada importância a si próprio”.
Depois de um momento de reflexão, o primeiro-ministro perguntou: “E se me permite perguntar, quais são as outras regras?” O anfitrião respondeu: “Não há mais nenhuma”.
Esta simples história pode ajudar-nos a mudar a maneira como lidamos com a nossa equipa de trabalho no dia a dia.
Muitas vezes, vivemos obcecados com os processos, resultados e performance e nem sempre conseguimos relativizar a importância dos problemas com que nos deparamos.
Ao praticar a regra número 6, podemos desenvolver uma capacidade interessante – a de nos conseguirmos rir de nós próprios: rir sobre os nossos erros, falhas, disparates..
Isso poderá ajudar-nos a resolver os problemas mais rapidamente e de uma forma mais feliz porque conseguiremos ser líderes mais humildes e eficazes 🙂